O maior partido de oposição em Moçambique, Renamo, por intermédio do seu porta-voz, António Muchanga numa conferência de imprensa havida ontem na sua sede em Maputo, garantiu que o lote de 46 armas do tipo AK47 apreendidas, semana finda, no distrito de Cheringoma, província central de Sofala, não são da sua pertença.
“Nós não temos ninguém com essas armas. Sabem o que significa ter essas armas para Renamo? Nós não temos essas armas e esse cidadão precisa dizer o que pretendia com as armas e onde as encontrou”, disse Muchanga.
A detenção do indivíduo ora sob custódia policial foi anunciada pelo Porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, na semana transata.
Na ocasião Pedro Cossa explicou, que o indivíduo teria afirmado que as armas pertenciam a Renamo e ele pretendia as vender ao preço de cinco mil meticais cada, para qualquer interessado.
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Contudo, Muchanga disse ontem que essa pessoa disse pretender vender as armas e as armas da Renamo não estão à venda, no termo da conferência de imprensa destinada a anunciar a realização, no dia 5 de Julho, da cerimónia nacional alusiva ao destacamento feminino da Renamo.
No distrito de Sussundenga na província de Manica. Portanto, no dia 5 de Julho estaremos lá para celebramos os 35 anos do destacamento feminino do partido Renamo, disse o porta-voz sobre a cerimónia que, em princípio será orientada pela ao mais alto nível da Renamo.