Armando Guebuza diz que os “barulhentos” e “perturbadores” não querem uma Frelimo forte

Na abertura da IV sessão do Comité Central da Frelimo, o ex-presidente da República, Armando Guebuza, disse que o principal objectivo dos adversários da organização política é fragilizar, acabar e abater o partido.

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Durante o seu discurso, Guebuza, deu a entender que vai continuar no comando do partido e que vai combater todo o tipo de intervenção independente por parte dos membros do seu partido na imprensa.
Muito recentemente, algumas figuras sonantes do partido Frelimo, defenderam que o atual líder daquele partido tinha que deixar o cargo e passar o recém eleito presidente da República, Filipe Nyusi. O presidente da Frelimo responde-os nos seguintes termos:

“Preocupa-nos a postura e comportamento de alguns camaradas, que publicamente engendram acções que concorrem para perturbar o normal funcionamento dos órgãos e das instituições e para gerar divisões e confusão no nosso seio”, disse Guebuza no seu discurso de abertura, intitulado “Povo moçambicano: entre mudar por mudar e mudar para mudar a sua vida para melhor”.

Guebuza chamou aos seus pares “barulhentos” e “perturbadores”, adicionando mais vocábulos pejorativos ao seu vasto repertório de insultos aos adversários.

O ex-presidente da República fez esta declaração no discurso de abertura da IV sessão do Comité Central da Frelimo, que arrancou ontem com a situação política, económica e social do país como principais pontos de agenda.

Armando Guebuza declarou que os “barulhentos” e “perturbadores” não querem uma Frelimo forte, omnipresente e popular, não querem ver o Governo e Filipe Nyusi fortes e firmes.

Armando Guebuza sustentou a sua tese, lembrando o assassinato de Eduardo Mondlane e Samora Machel e afirmou que a vitória da Frelimo sempre deveu-se à união dentro do partido.

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