Jorge Rebelo, voltou a tecer várias críticas ao partido Frelimo e seu líder, Armando Guebuza. Tal como já havia acontecido no X congresso da Frelimo, onde o ex-ministro de informação do governo de Samora disse que a Frelimo não aceitava críticas e muito menos autocrítica.
O eterno admirador de Samora Machel, Jorge Rebelo disse que o discurso introdutório de Armando Guebuza, visa intimidar aos participantes a não discutir assuntos relevantes do pais.
Rebelo também defendeu a sucessão da liderança do Partido, tendo acrescentado que um dos erros de do atual presidente do partindo tem sido o mesmo de sempre, a não abertura ao dialogo optando por travar e repreender a liberdade de opinião no seio do partido.
Jorge Rebelo foi mais longe, afirmando que Guebuza controla a máquina partidária e muitos dos seus membros, nomeadamente secrectários dos círculos, provinciais e de mais escalões devem os seus cargos ao ele.
O ex-ministro do governo de Samora Machel refutou a ideia de que o segundo presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano, ter renunciado ao cargo do Presidente do Partido.
Rebelo disse que Chissano foi forçado a deixar a liderança do partido, isto pelo facto do actual presidente da Frelimo ter alegado que o presidente da República tinha que liderar o partido.