O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força política com assento parlamentar, destacou hoje o papel de Daviz Simango para consolidação da democracia, no dia em que se assinala um ano após a morte do seu fundador.
“A morte de Daviz Simango abalou o partido. Até hoje, ele confunde-se com a história do MDM, devido à sua postura política”, declarou o chefe nacional de Governação Local do MDM, Elias Impuiri.
O responsável falava à comunicação social em Maputo, à margem de uma cerimónia do partido que celebrou os feitos de Daviz Simango.
Daviz Simango, antigo autarca da cidade da Beira e o primeiro presidente do MDM desde a sua criação, em 2009, morreu em 22 de fevereiro por complicações de saúde, durante um internamento na África do Sul.
Para o chefe nacional de Governação Local do MDM, Simango deixou um legado que deve inspirar as novas gerações do partido.
“Daviz Simango morre e deixa um legado que passa necessariamente por sermos ousados, persistentes e exemplares no exercício democrático. Seguindo estes ensinamentos, o MDM vai governar ou estará na máxima força na Assembleia da República”, frisou.
Na liderança do partido, o primeiro presidente foi substituído por Lutero Simango, seu irmão e que ocupa a função de chefe da bancada parlamentar do MDM.
O MDM governa o município da Beira, segunda maior cidade do país, e tem seis deputados na Assembleia da República.
A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) detém uma maioria qualificada de 184 dos 250 assentos e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), a principal força de oposição, detém 60.
Fonte: Lusa