O empresário Moçambicano Momade Assife Abdul Satar, popularmente conhecido por Nini Satar, espezinhou o semanário Canal de Moçambique de hoje, Quarta-feira (09/12/2015).
Num Longo artigo publicado na sua conta pessoal do Facebook, o empresário Moçambicano chamou os jornalistas do semanário acima mencionado de mentirosos.
Confira as declarações de Nini Satar no texto abaixo:
AS GRANDES MENTIRAS DO “CANAL DE MOÇAMBIQUE” DE HOJE (09/12/2015)
A imagem abaixo retrata o jornal “Canal de Moçambique”
O jornal escreve na sua capa na edição de hoje que:
– Chefe de Operações da cidade de Maputo está a ser ouvido em conexão com o extravio do processo de Danish Satar, sobrinho de Nini Satar.
– Danish Satar e seu tio já foram acusados de serem cérebros dos raptos.
Que mentira descarada deste pasquim e dos seus jornalistas de meia-tigela. Que vergonha. Que hipocrisia. Que ignorância. Isto chega até a roçar ao ridículo, à falta de perspectiva. Antes que esgote o meu latim deixem -me só dizer que as barbaridades que o “Canal de Moçambique” escreve demonstram, claramente, um desespero acentuado em se afirmar. Misturam alhos com bugalhos e só lhes respondo porque filho de boa gente sou, como dizia o outro.
Vamos aos arrazoáveis deste pasquim. Ele diz que o “Chefe de Operações da cidade de Maputo está a ser ouvido em conexão com o desvio do processo de Danish Satar”. Até que ponto isto é verdade? Que eu saiba, um Chefe de Operações nunca tem acesso a processos. Isto é uma burrice manifesta.
Normalmente, quem inquiri e investiga os processos é a PIC e não um chefe de operações pois este está adstrito ao Comando da Cidade. Não é e nunca foi tarefa de um chefe de operações investigar processos. Logo esta insinuação maliciosa do “Canal de Moçambique” cai por terra.
Ademais, há que o jornal especificar que processo é esse, afinal, que foi extraviado. Mas desde já vos garanto que o “Canal de Moçambique” jamais trará esse processo pela simples razão de que ele não existe. É uma invenção deste pasquim.
Por outro lado, o jornal diz que “Danish e seu tio já foram acusados de serem os cérebros dos raptos”. Nem sei como classificar uma idiotice dessas. No meu post de ontem, 8 de Dezembro, dizia que mesmo que o pasquim mova montanhas nunca nos vai trazer tal processo da acusação contra Danish.
No seu interior, precisamente na página 3, o jornal contradiz-se. Agora diz que Danish e “Nini” são citados num despacho de acusação datado de 12 de Novembro de 2012 e assinado pelo Procurador Marcelino Vilanculos. Que falta de imaginação. Se na capa diz que Danish e Nini foram acusados e depois, no interior, diz que foram citados. Afinal, qual é a verdade? Será que são tão quadrados os jornalistas do “Canal de Moçambique” que não conseguem diferenciar uma acusação de uma citação? Todos nós podemos, por qualquer eventualidade, sermos citados num processo mas não faz de nós criminosos ou culpados. Uma coisa é acusação e outra é citação. Em que ficamos, meus burros? Quid júris?
Até porque se o “Canal de Moçambique” tivesse algum dinheiro deveria me pagar, pois os seus jornalistas estão a ter aulas de Direito de graça comigo. Isto é uma assistência jurídica grátis para esses jornalistas de meia- tigela como Fernando Veloso, Matias Guente, André Mulungo, Raimundo Moiane e outros.
Esses jornalistas de meia-tigela deviam ter um pouco de ética e deontologia profissional. Recuso-me a pensar que tenham passado por uma escola de jornalismo. Tem uma formação precária, deficitária e isto reflecte-se no que escrevem diariamente: é uma autêntica salada russa. Que vergonha!
Há semanas atrás escreveu o “Canal” que o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique estava a analisar transacções de milhões de dolares feitas por Silvestre Bila. Em abono da verdade, 99 por cento do que escreveram sobre Silvestre Bila é mentira. Não há nenhum Gabinete que está a analisar nada disso. Se o Silvestre Bila não reivindicou as provas da veracidade da tal notícia, sabe ele porquê. Comigo não é assim. Eu tenho três tomates e apraz-me dar aulas de borla.
Os jornalistas do “Canal de Moçambique” são de uma burrice assustadora. Se dizem que “o processo estava no tribunal e sumiu milagrosamente e foi parar na PIC”. Isto é possível? Ademais, em conexão com o alegado sumiço desse processo está a ser ouvido um chefe de operações da cidade de Maputo. Mesmo quem é totalmente leigo consegue perceber que quem devia ser ouvido, se é que o processo sumiu do tribunal, são os funcionários do tribunal e não um chefe de operações que nem se quer mexe em processos. Que vergonha!
Ainda mais, o jornal diz que o chefe de operações está a ser ouvido com assistência da Procuradoria-Geral da República. Faz-me isto rir. A PGR nuca dá assistência para se ouvir a quem quer que seja. A audição de qualquer suspeito ou acusado é da alçada da Procuradoria da Cidade. Não me façam mais asneiras. Fixem bem esta lição.
Aproveito, desde já, o ensejo para dizer ao “Canal” que nunca me vai vencer, seja qual for a sua pretensão. Tenho informações concretas de que Matias Guente recebe dinheiro de Manish Cantilal para limpar-lhe a imagem. Mainsh Cantilal foi preso em 2014 em conexão com os raptos. Saiu sob caução. Não quero eu afirmar que Manish está implicado nos raptos. Longe de mim. Mas ele foi preso por ter havido denúncia de duas vítimas da sua comunidade que foram raptadas e apontaram Manish como responsável.
Portanto, Matias Guente no lugar de receber os trocados de Manish Cantilal para lhe lavar a cara, devia bater portas à procura de publicidade para o “Canal de Moçambique” porque é sabido que este jornal está de rastos.
O Fernando Veloso quando fundou o “Canal de Moçambique”, fê-lo em parceria com Luís Nhachote e João Chamusse. Mais tarde aldrabou as quotas destes no jornal e sequer apresenta-lhes os lucros anuais para dividi-los porque o jornal não tem nenhum lucro. É um desperdício. Dai que, talvez zangado com o mundo, ataca a tudo e todos sem fundamento.
Um dos sócios do “Canal de Moçambique” escreveu noutro jornal que Nini Satar tinha hotéis de luxo avaliados em mais de 70 milhões de Dolares desde 2006. Imaginem esse mesmo Nini Satar a raptar alguém por migalhas. Por falta de quê? De relógios? Pouca imaginação!!!
Nini Satar