O empresário Moçambicano Momade Assife Abdul Satar, popularmente conhecido por Nini Satar voltou a atropelar o semanário Canal de Moçambique e os seus Jornalistas, mas em particular Fernando Veloso.
Dessa vez o empresário moçambicano escreveu uma lista de supostas mentiras contadas pelo Canal de Moçambique sobre a sua pessoa.
Confira a seguir o que Nini Satar falou sobre o Canal de Moçambique:
– Fernando Veloso, Matias Guente, Bernardo Álvaro, Raimundo Moiane, André Mulungo e Cláudio Saúte não se diferem das prostitutas da Rua do Bagamoyo.
ATT: Publico este texto hoje terça-feira com a expectativa de ver amanhã, quarta-feira, mais mentiras do “Canal de Moçambique” contra mim.
Há tempos atrás, julgava que os jornalistas do “Canal de Moçambique” nutriam algum tipo de afeição por mim. É que não passava um mês sem que o jornal escrevesse alguma coisa relacionada com Nini Satar. Só depois de uma análise minuciosa é que me apercebi que o “Canal de Moçambique” faz isto para alimentar o seu sensacionalismo barato em que o epicentro é Nini Satar.
Não tenho nenhuma dúvida de que se o jornal ficasse dois meses sem mencionar o meu nome poderia decretar insolvência (falência). Nini Satar é fonte de rendimento para este jornaleco já de rastos.
Quando estava preso, o “Canal de Moçambique” fez duros ataques contra a minha pessoa e nunca me deu o direito do contraditório. Violou sistematicamente o princípio do bom jornalismo- o que não é de admirar sendo o jornal dirigido por Fernando Veloso, um jornalista de meia-tigela.
Eu, Nini Satar, recorria sempre a outros jornais para publicar o meu direito de resposta, por vezes tinha que pagar como publicidade. Isto é mau. Como é que ficam as regras do rigor no jornalismo? Esta profissão não se compadece com sapateiros. Se acusa alguém de alguma coisa, procure dar espaço para se defender e não crucificá-lo em praça pública como se o “Canal de Moçambique” fosse o dono da verdade. E isto é elementar. O Fernando Veloso tem como obrigação saber disso. OBRIGAÇÃO!
Ainda quando estava preso, o jornal fez manchetes durante oito semanas consecutivas com o título “Inspector Nini”. Moçambique é um país vasto e com uma infinidade de assuntos de interesse jornalístico. Mas para o “Canal de Moçambique” a âncora é Nini Satar. Sempre Nini Satar. Sendo assim, não tenho dúvidas de que o meu nome rende muito para este jornaleco. Não interessa se o assunto abordado é verdadeiro ou não. Basta ser Nini Satar para haver vendas. Para entrar algum dinheiro que muito faz falta ao jornal. Cáspite!
Mentiras do “Canal de Moçambique”
Numa edição de 22 de Abril de 2015, o jornal abre com a seguinte manchete: “Os carros milionários do filho de Nyusi: luxo na miséria”. Na mesma edição e na capa, escreve “Nini pode voltar a cadeia”. No desenvolvimento começam a falar o que lhes convém do filho de Nyusi, colocando a sua foto e de algumas viaturas de alta cilindrada.
Em rigor, essas viaturas não pertenciam e nunca pertenceram ao filho do Presidente da República. No mesmo dia em que o jornal saiu, houve vários comentários nas redes sociais e alguns esclarecidos provaram que as viaturas não eram do filho de Nyusi. Uma era do filho de Armando Guebuza e a outra de amigos. Contudo, em nenhum momento o jornal “Canal de Moçambique” se dignou a pedir desculpas pelo erro. Portou-se como se tivesse publicado uma verdade. Chama-se a isto de falta de decoro.
Soube por via de fontes minhas que a tiragem semanal do “Canal de Moçambique” é de dois mil exemplares. Contudo, na edição em que difamou o filho do Presidente da República mandou imprimir 20 mil exemplares. Fez isso porque nessa edição também vinha o texto que falava de Nini Satar com o título “Nini pode voltar a cadeia”.
O espantoso é que nessa matéria que o jornal fala de Nini Satar diz que foi ouvido um jurista, que pediu anonimato, que garantiu que “Nini pode recolher à cadeia”. Será que o jornal ouviu mesmo um jurista? É que no meu humilde entender, os juristas para essas questões nunca pedem anonimato. O jornal ouviu um jurista ou alguém em qualquer esquina ou, ainda mais, é invenção do próprio jornal para dar algum cunho de verdade à notícia? Jornalistas de meia-tigela.
Na verdade, eu, Nini Satar, sai da cadeia legalmente. Para viajar pedi autorização do tribunal e estou onde estou legalmente. Não há-de existir nenhum tribunal do mundo que vai revogar a minha liberdade enquanto eu estiver documentado.
Silvestre Bila: outra vítima do “Canal de Moçambique”
Para entreter os seus leitores, o jornal procurou uma outra vítima. Calhou o nome de Silvestre Bila. O jornal o acusa de branqueamento de capitais. Fala das suas ligações políticas e por fim diz que fez transacções no valor de 43 milhões de dólares em 10 dias. Mente mais o jornal quando diz que o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique está a investigar estas transacções. Isto tudo é uma mentira monstruosa. Onde é que o “Canal de Moçambique” foi buscar estes números? Tem o jornal algum extracto? Pode publicá-lo?
Eu, Nini Satar, desafio estes prostitutos do “Canal de Moçambique” a publicarem esses documentos se tiverem. Sei que não vão publicar porque não os têm. Esta notícia não passa de uma invenção.
Como é que o “Canal de Moçambique” , na página de destaque, diz que “Silvestre Bila é acusado de branqueamento de capitais”. Pergunto eu, Nini Satar: Silvestre Bila é acusado por quem? Pelo Ministério Público? Pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção? Por algum juiz? Pela Autoridade Tributária? De certeza que esta acusação é dos próprios jornalistas do “Canal de Moçambique” e isto pode induzir a erro a qualquer leitor desatento.
Eu, Nini Satar, não sou jornalista mas julgo que o título sugestivo deveria ser “Silvestre Bila pode ser acusado”. Quando o jornal diz é acusado é como se o processo até já estivesse no tribunal. Fica mais uma vez uma lição minha para esses burros do “Canal de Moçambique”. Aproveitem bem!
Sobre Nini Satar
Está no ADN do “Canal de Moçambique” perseguir-me. Em 52 edições que o jornal produz num ano, 20 falam sobre Nini Satar. Quando estava preso este jornal fez uma campanha de difamação contra a minha pessoa. Rotulou-me com todo o tipo de crime. E tudo foi em vão. Ao filho de Deus ninguém prejudica.
Antes de sair em liberdade, o “Canal” dedicou dois meses para escrever oito artigos colocando a minha foto na primeira página simplesmente para vender o jornal. Na semana finda o jornal voltou a atacar-me, associando o meu nome ao crime. Levou à reboque o meu sobrinho Danish Satar. Na primeira página fala duma acusação e no interior do jornal fala de citação. Fez acreditar ao leitor desatento que o director nacional da PIC, Paulo Chachil, foi, pessoalmente, à Itália buscar Danish.
Eu, Nini Satar, vos garanto que isto é uma mentira gigantesca. Naquela manhã da quarta-feira em que o jornal saiu, o director nacional da PIC estava no seu gabinete a beber café. Se à Itália foi antes ou depois não sei. Mas naquela quarta-feira estava no seu gabinete, em Maputo. É caso para perguntar aonde é que o “Canal de Moçambique” e os seus jornalistas de meia-tigela querem chegar?
Se o “Canal de Moçambique” me apresentar provas de que naquela quarta-feira, ou no dia anterior a este ou qualquer outro depois da quarta-feira o director da PIC estava na Itália, prometo que tiro da miséria todos os jornalistas do “Canal”.
A única forma deste jornal se notabilizar é com base em fofocas. Conversas da barraca, da esquina. E tem encontrado seguidores nas redes sociais que também gostam da fofoca e o elogiam. Porém, os mais atentos não perdem tempo com um pasquim como o “Canal de Moçambique”.
As historietas de sempre
Há quase vinte meses o “Canal de Moçambique” escreveu que eu, Nini Satar, dirigi uma carta ao director da PIC no dia 24 de Janeiro de 2014. Nessa carta dava a minha colaboração numa informação sobre um grupo de raptores. Esses raptores, em troca de tiros com a polícia, foram mortos no bairro da Costa do Sol.
Entretanto, o “Canal” diz que após a morte desses raptores eu dirigi uma carta ao comandante da cidade de Maputo, Abel Nuro, a congratular-lhe pela façanha. E conclui o jornal que a morte daqueles bandidos foi uma execução sumária. A pergunta é: se fosse uma execução sumária eu, Nini Satar, teria dirigido uma carta ao director da PIC a informar sobre esses bandidos? E depois desses bandidos terem sido mortos em troca de tiros teria dirigido uma carta ao comandante da cidade a congratular-lhe?
O “Canal de Moçambique” tentou a todo custo fazer acreditar que aquelas mortes foram premeditadas.
Existe alguém no mundo gozando plenamente das suas faculdades mentais que pode congratular ao outro por ter executado sumariamente o seu semelhante? Nenhum tribunal do mundo e nem mesmo a justiça divina me pode condenar pelo que fiz. A minha contribuição foi um acto de cidadania, aliás todos somos chamados a denunciar o que anda mal no nosso país porque só assim podemos construir um Moçambique melhor.
Se fosse uma execução sumária ou mortes premeditadas acham que eu teria tido a ousadia de mandar cartas? Isso não seria deixar provas que me associassem ao crime?
Por outro lado, o “Canal” diz que existe um polícia, chamado Adérito, suspeito de estar envolvido no rapto de um empresário. Diz que esse polícia tem como salário mensal cinco mil meticais mas, no entanto, está a construir uma mansão algures em Maputo. Até coloca a foto da alegada casa do polícia no jornal. E diz mais: que a sua viatura foi usada no sequestro desse empresário e conclui que todos os polícias são bandidos.
O “Canal de Moçambique” tenta passar a mensagem de que todo polícia de Moçambique pertence à banda podre. Pergunto: se assim fosse estaria preso algum raptor? Hoje nas cadeias moçambicanas existem perto de 80 raptores detidos e a maioria até condenado. Este jornal tem o hábito de insultar a polícia, associando-a ao crime. Isto não é de todo verdade. Mesmo com poucos recursos a polícia faz o seu trabalho.
O “Canal de Moçambique” na última edição transcreve o que supostamente Khálau disse sobre mim em 2014. Isto foi publicado no jornal “notícias”. As palavras atribuídas a Khálau supostamente teria as pronunciado à sua saída da Presidência da República, quando foi questionado sobre os raptos. A minha pergunta é: se Khálau disse aquilo publicamente, onde estava toda a imprensa, porquê só o jornal “notícias” é que publicou? Onde estava a Rádio, a TVM, e a restante imprensa escrita?
Quando sai da cadeia, fui ter com o Khálau no seu gabinete. Exigi que me apresentasse provas sobre as tais acusações que me fez. Ouvi dele que não havia dito nada daquilo e que foi invenção do jornal. Portanto, o jornal “notícias” mentiu e atribui as suas mentiras ao comandante-geral. Para mim o “notícias” e o “Canal de Moçambique” são farinha do mesmo saco. São as duas prostitutas que se vendem por nada. O “Canal” foi pegar na mesma mentira do “notícias” e publicou-a. Isto é asqueroso.
Meus caros: será que o “Canal de Moçambique” investigou este assunto? Pode o jornal juntar documentos comprovativos de que a tal mansão pertence ao polícia em questão? Isto é balela. Esses trogloditas estão a habituados a mentir que não olham a meios para isso. Todos somos chamados a construir um Moçambique melhor e é tarefa primordial da imprensa informar e formar. Exige-se uma imprensa responsável que esmiúça os assuntos que divulga. Não é ouvir uma fofoca da rua e fazer disso uma notícia. O “Canal de Moçambique” escreve sobre rumores. Conversas das comadres no bazar. Conversa de bêbados que nem se recordam do que disseram no dia seguinte. Talvez o “Canal de Moçambique” seja o novo “Fim-de-semana” que escrevia fofoquices de baixa jaez.
Nini Satar