O líder do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama, disse estar arrependido por ter assinado o Acordo Geral de Paz, em 1992, por considerar que a FRELIMO “o enganou”.
Dhlakama, diz ter “sido enganado” pelo partido dos camaradas.
A conferência nacional dos desmobilizados de guerra da RENAMO, que começou ontem e termina hoje na cidade de Quelimane, província da Zambézia, centro do país, conta com a participação de 206 membros do maior partido de oposição em Moçambique.
O líder da perdiz começou o seu discurso a pedir desculpa por ter assinado o Acordo Geral de Paz, em Roma, no dia 4 de Outubro de 1992.
Afonso Dhlakama “pensava que a FRELIMO estava convencida em aceitar a democracia” e nesse sentido “fizemos o acordo e assinamos”, disse Afonso Dhlakama.