A cidade de Lichinga acordou agitado, a Polícia da República disparou contra a população naquela cidade “nortenha”.
Tudo aconteceu na segunda esquadra, localizada no bairro de Chuaula. O problema teve a sua gênesis quando um homem da PRM atirou mortalmente contra um homem dos seus sessenta anos de idade, alegadamente porque ele não trazia a licença da sua bicicleta.
Inconformada com o sucedido a população revoltou-se e agrediu um agente da lei e ordem, causando-lhe ferimentos ligeiros. A polícia, por sua vez, decidiu atirar contra a população porque estava amotinada na esquadra, manifestando-se com catanas, paus e garrafas.
Os manifestantes queimaram pneus, colocaram barricadas nas estradas, mostrando a sua fúria contra o acto cobarde perpetuado por um agente da lei e ordem.
As últimas informações davam conta que houve alguns feridos durante a manifestação e que a polícia teria usado balas verdadeiras contra a população.