Durante a sua visita a Vila de Muxúngué, no Distrito de Chibabava, Maria Helena Taipo, governadora da província de Sofala, acusou os homens armados da Renamo de terem raptado e assassinado cinco líderes comunitários, avançou o AIM.
Entre as vítimas está uma anciã, que foi supostamente torturada na sua própria residência no povoado de Hamamba.
“Aqui em Muxúnguè os homens da Renamo estão a matar pessoas influentes e alguns líderes comunitários. Na semana passada três pessoas identificadas por Jacob Muchanga (camponês), Muchenua Machava (anciã) e João Sevene Moiana (camponês) foram mortos pela Renamo”, disse Helena Taipo citada pelo AIM.
Taipo, que falava num comício em Muxúnguè, pediu à população local para ser portadora de uma mensagem ao líder da Renamo para este aceitar o diálogo sem pré-condições com o Presidente da República, de modo a ultrapassar a tensão política e cujas consequências recaem directamente sobre o povo.
“Queremos que a Renamo ponha mão na consciência e pare de destruir o que o Governo e a população estão a construir com muito esforço e sacrifício. Não queremos órfãos neste distrito. Por isso, quero dizer-vos que estamos juntos, porque nós somos um Governo do povo para o povo”, sentenciou a governadora de Sofala.