Declaração defensiva de guerra de Dlhakama constitui uma alegria para os estrategas da FRELIMO, com vista a capitalizar o seu império empresarial

Perante a crise política que vem assolando o país nos últimos anos, os partidos PIMO e PEC/MT resolveram se pronunciar. Os mesmo alegam que o partido no poder é a grande interessada nessa instabilidade.

O comunicado publicado pelo presidente do Partido Independente de Moçambique (PIMO) na página oficial do Facebook do partido, avançou que o partido dos camaradas está fazendo de tudo para incendiar o país para não prestar as suas contas ao patrão.

Confira a seguir o comunicado completo:

“Perante esta declaração defensiva de Guerra, declarada por Afonso Dlhakama, em resposta às várias provocações terroristas promovidas pelo governo da Frelimo contra à Renamo, o Bloco da Oposição Construtiva, representado pelos Partidos políticos com a Ideológica de Orientação Construtiva, nomeadamente PIMO e PEC/MT, lamentam bastante, pois até que em fim o País já pegou Fogo de acordo com às estratégias maquiavélicas do regime do Partido Frelimo no poder em Moçambique há mais de 40 anos!

À baixa táctica de um gestor ladrão que pretende abusar à confiança do seu patrão ao lhe confiar à gestão dum complexo de armazéns, passa por cria motivos que justifiquem um incêndio total ao respectivo complexo, com o objectivo de destruir todas provas que possam testemunhar contra si em relação aos rombos financeiros provocadas pela sua má administração ao devido complexo!

Face a esta triste situação criminosa, à presente situação de guerra, constitui um fogo posto ao país, afim de destruir todas provas de saques financeiros protagonizados pelo regime anterior de Armando Guebuza!

Todos os moçambicanos, assim como qualquer opinião da comunidade internacional, ninguém consegue encontrar motivos suficientes que justifique à presente intolerância política para negociações pacíficas entre o Governo e a Renamo, em relação à matéria de desarmamento das forças residuais de Afonso Dlhakama!

Há motivos muito mais fortes por detrás desta guerra do que simplesmente o desarmamento da Renamo!

Mesmo depois de ter enganado mais uma vez à Renamo e a opinião pública sobre a assinatura do último Acordo de Cessação das Hostilidades Militares entre o Governo e a Renamo, no passado dia 5 de Setembro de 2014, a Frelimo não teve piedade de instruir o carismático jovem Presidente da República, Filipe Nyusi, para inaugurar o seu mandato com agendas de terrorismo do Estado contra adversários políticos, com o pretexto de desarmar à Renamo que até agora Chissano e Guebuza, construíram um ambiente de convivência pacífica com Dlhakama, mesmo rodeado com os seus homens armados, sem provocar qualquer desordem pública!

Dlhakama tentou evitar este presente conflito, mas o apetite criminoso do Governo de provocar uma guerra generalizada em Moçambique é muito importante para estratégias gananciosas do partido cinquentenário – a Frelimo!

Atear fogo ao país para evitar prestar contas ao “PATRÃO” – Povo!..

Nós acreditamos que esta guerra não vai durar muito tempo, pois à Frelimo não possui capacidades militares para vencer uma guerra de guerrilha e nem possui mandato moral de qualquer extracto social que apoie ao Governo para desencadear uma guerra injusta contra outros moçambicanos!…

À guerra vai terminar por via de mais um acordo de PAZ entre à Frelimo e a Renamo, pois o plano savimbinista falhou totalmente, e mais uma vez o Nyusi, terá que CARREGAR À CRUZ DO CRISTO QUE ELE NÃO MATOU!

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Há um perigo político muito muito sério para o futuro do Partido Frelimo:

1 – Moçambique já não é igual ao dos períodos de 1990!

2 – Os moçambicanos já estão muito dispertados! Que o diga o próprio Nyusi, pois no seu discurso da tomada de posse, foi “obrigado” à ajoelhar se perante o povo, à quem ele reconheceu como o seu único e legítimo patrão!

3 – A Frelimo está muito enganada ao pensar que desta vez à sociedade moçambicana vai ficar de braços cruzados em relação aos óbitos e destruição de bens e infraestruturas do país, bastando simplesmente um acordo e apertado de mãos entre Nyusi e Dlhakama, para terminar o actual conflito, sem a responsabilização dos autores morais e materiais desta guerra terrorista movido pela GANÂNCIA e AVAREZA de meia dúzia de pessoas que prendem ficar rico mais rápido que o povo, à partir de um conflito criminoso!

Chamamos atenção à opinião pública moçambicana para redobrar à vigilância, pois preconcentimos que após a assinatura do acordo de PAZ, deste presente conflito, havemos de ver à vista nua a proliferação de vários prédios, construção de várias infraestruturas, exploração de vários mineiros, cuja empresas privadas pertencerão a maioria dos camaradas ligados ao antigos governantes do partido Frelimo!

Cuidem-se porque o gato está escondido de rabo de fora – Samora Machel já dispertou o povo!”

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