Barack Obama não escondeu a emoção ao anunciar medidas para tentar reduzir acesso ao porte de armas nos Estados Unidos. O presinte Afro-Americano chorou diante do público durante um discurso ao relembrar as tragédias provocadas por tiroteios em escolas do país.
O presidente Norte-Americano destacou também a urgência de agir para aumentar o controle das armas de fogo em um país onde ataques a tiros se tornaram quase diários.
“As constantes desculpas para a falta de ação não funcionam mais”, insistiu Obama diante dos jornalistas na Casa Branca, citando o ativista dos direitos humanos e líder afro-americano Martin Luther King.
Mas o momento mais emocionante do discurso foi quando o presidente norte-americano relembrou massacres ocorridos em escolas nos Estados Unidos. Ao homenagear “de estudantes em Columbine a alunos da primeira série em Newtown, todas as famílias que nunca imaginaram que uma pessoa querida seria tirada de suas vidas pela bala de uma arma de fogo”, Obama marcou uma pausa para tentar conter as lágrimas. “Fico furioso cada vez que penso nessas crianças”, acrescentou o chefe da Casa Branca.
O presidente deseja reforçar o controle de antecedentes dos compradores de armas de fogo nos Estados Unidos, inclusive pela internet. No entanto, Obama se defende de estar privando os norte-americanos do acesso às armas, argumento utilizado frequentemente pela Associação Nacional das Armas (NRA na sigla em inglês), a poderosa organização que apoia o armamento dos cidadãos do país.