Britalar é a empresa que está construindo o edifício que vitimou 7 pessoas, isto após a queda de um andaime.
No primeiro contacto com a imprensa as autoridades nacionais falaram em falta de segurança na obra e uma comissão de inquérito foi anunciada pela ministra do Trabalho , que se deslocou ao local.
Vitória Diogo considerou o acidente “uma situação muito grave, uma vez que envolveu a perda de vidas humanas” e lembrou que “obras de grande envergadura exigem muita atenção e uma grande responsabilidade dos empreiteiros”.
Para quem já conhece a empresa não terá ficado muito surpreso com o que aconteceu.
Não é de hoje que a Britalar mete-se em encrencas ou por outra, faz obras sem qualidade. A título de exemplo, a empresa em questão em 2013 viu seus bens sendo penhorados por não pagar uma dívida de mais de 10 milhões de euros. Uma parte dessas dívidas foi fruto de indemnizações que a empresa foi obrigada a fazer face as obras de má qualidade por se prestadas.
O caso mais recente verificou-se no início do ano corrente, onde o Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) rescindiu o contrato com a empresa Britalar, devido ao atraso da conclusão e falta de qualidade das obras de reabilitação da Avenida Julius Nyerere.
A princípio, a entrega das obras estava prevista para Outubro do ano transacto, o que não chegou a acontecer. Outro factor determinante neste afastamento foi a mão-de-obra de fraca qualidade apresentada pela empresa.
É esta empresa, com tantos problemas e uma má reputação que o nosso governo confiou para construir uma infraestrutura daquela magnitude e o resultado foi o que a gente acaba de testemunhar.