Após tomar o conhecimento do assassinato do Franco-Moçambicano Gilles Cistac, os Estados Unidos Da América não ficou indiferente com a situação, veio publicamente mostrar o seu descontentamento pelo crime que os membros da embaixada daquele país chamaram de Hediondo.
Segundo avançou o A BOLA, os Estados Unidos da América (EUA) pediram na terça-feira passada ao governo moçambicano uma investigação «exaustiva e transparente» ao assassinato do constitucionalista Gilles Cistac e ainda que os responsáveis por «crime tão hediondo» sejam rapidamente levados à justiça.
«Os EUA condenam veementemente o violento assassinato do professor catedrático moçambicano Gilles Cistac», pode ler-se num comunicado da embaixada norte-americana em Maputo, que recorda o académico franco moçambicano como um homem que «ensinou várias gerações de estudantes de Direito e contribuiu para o desenvolvimento democrático de Moçambique».
No texto são, igualmente, recordados pronunciamentos dos líderes moçambicanos, no sentido de que «todos os cidadãos, organizações, partidos e vozes possam exercer plenamente o seu direito constitucional a se expressarem e fazerem-se ouvir», considerando que essa é uma questão «crucial», na medida que «moçambicanos de diversas proveniências se juntam na construção de um futuro são, inclusivo e próspero para todos».