O presidente do Barcelona, Joan Laporta, passou por momentos de tensão e desconforto durante a partida contra a Inter de Milão, na última terça-feira, válida pela semifinal da Liga dos Campeões da UEFA. O dirigente deixou o estádio Giuseppe Meazza visivelmente irritado, tanto pelas decisões de arbitragem quanto pelo tratamento recebido por parte do clube italiano.
O primeiro motivo de indignação foi a atuação do árbitro polonês Szymon Marciniak, cuja condução da partida foi duramente criticada por jogadores, comissão técnica e diretoria do clube catalão. Para os dirigentes blaugranas, o desempenho do juiz teve influência direta na eliminação da equipe da competição.
O segundo episódio que gerou incômodo envolveu a recepção da delegação do Barcelona. Ao contrário do protocolo habitual, a Inter de Milão optou por não acomodar os representantes do clube visitante em um camarote privado. Laporta, seus diretores e até o jogador João Félix foram direcionados a assentos nas arquibancadas da área VIP, fato que causou surpresa e descontentamento.
Durante a partida, a situação se agravou. Torcedores da equipe italiana hostilizaram o grupo catalão com xingamentos e provocações. Um dos presentes chegou a tentar invadir o espaço ocupado pelos dirigentes do Barça, sendo contido pela equipe de segurança do estádio. O episódio foi descrito como lamentável por membros da delegação.
Apesar do ambiente hostil, Laporta e seus acompanhantes comemoraram com entusiasmo os gols do Barcelona — especialmente o terceiro, que naquele momento colocava o time temporariamente na final. As imagens da transmissão oficial registraram as reações efusivas da comitiva.
A eliminação e os incidentes extracampo marcam mais um capítulo conturbado na trajetória recente do clube na principal competição europeia.