O veterano da luta de libertação nacional e peça chave na construção do estado moçambicano, proferiu na terça-feira passada uma aula de sapiência no instituto superior de relações internacionais. Numa altura que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, exige a autonomia das províncias, Oscar Monteiro debruçou-se sobre a integração, unidade nacional e o desenvolvimento.
E neste país, ao lado desta tendência uniformizam-te e jacobina, que foi provavelmente uma característica marcante da nossa geração, Por que era necessário que todos nos sentissem iguais, é preciso cada vez mais considerar que este país é diverso e é multicultural. Isto vem me na memória, vem e partilho convosco, para nos compreendermos a diversidade deste país e dele extrairmos a riqueza e ver que de que forma esta riqueza se transmite nos modelos institucionais, e há um caminho mais directo e mais fácil de implementar, é o fazer a mudança institucional, através das dotações orçamentais, isto é, em vez de perdermos tanto tempo como temos perdido, atribuindo mais competência, mais competência, vamos fazer um “shor cut”, vamos tomar um atalho, vamos atribuir orçamento aquela população, aquele órgão, disse Oscar Monteiro.
Oscar Monteiro garante que um dos caminhos são as assembleias provinciais que tem a função de aprovar o programa provincial, fiscalizar e controlar o seu funcionamento, entretanto aos olhos do ex-ministro estas funções só estão no papel.
Este programa provincial nunca é implementado, iria atender a todas as atividades meso, o que está entre as atividades macro do governo central e as atividades micro que também é necessário preservar, que é realizado ao nível do distrito e penso eu que devem ser realizados em outros níveis incluindo as comunidades.
Monteiro defendei ainda que a unidade nacional não deve ser deixada para o segundo plano e lembrou o caso da Costa De Marfim e da Somália que está agora mergulhado num caos.
Um bom entendedor meia palavra basta