Analistas acreditam que tentar desarmar a Renamo pode agravar ainda mais o conflito

As recentes declarações da líder da bancada parlamentar do maior partido da oposição em Moçambique, Ivone Soares, onde garantiu que ninguém tinha força o suficiente para desarmar os homens da Renamo e que os mesmo continuariam armados estão a suscitar temores de um eventual agravamento da tensão político-militar no País.

No encerramento da sessão parlamentar, Ivone Soares reiterou que a Renamo não se vai desarmar. E interrogou: “Quem é esse que tem força para nos desarmar?”.

O Dr. Calton Cadeado em contacto com a VOA disse que “apesar de o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmar que já não quer mais a guerra, ele pode não cumprir a sua palavra, principalmente por ter homens armados”.

O Presidente do Conselho de Administração do Mediacoop, grupo privado de comunicação social, Fernando Lima, disse que um eventual conflito armado vai afectar, sobretudo o ambiente económico.

Lima acredita, no entanto, que o Presidente da República, Filipe Nyusi e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, “vão encontrar uma solução política para este clima negativo, que não ajuda a paz, a tranquilidade e a reconciliação entre todos os moçambicanos e não favorece o ambiente de negócios”.

Por seu turno, o jornalista Paul Fauvet, afirmou que se o governo quiser pode desarmar a Renamo, mas isso pode agravar ainda mais o conflito.

Numa outra abordagem, Fauvet lamentou a atitude dos órgãos de justiça, “incluindo a Procuradoria Geral da República, que se preocupam com o economista Nuno Castel Branco, que escreveu uma carta criticando o antigo Presidente Armando Guebuza e não diz nada sobre as declarações da Renamo e do seu líder, de que têm armas e podem mandar atacar a polícia”.

1 comentário em “Analistas acreditam que tentar desarmar a Renamo pode agravar ainda mais o conflito”

  1. Prezados compatriotas, não e altura de pensarmos quem age bem ou quem não age bem. Eu convido-vos a partilhar um ponto que eu acho muito essencial. lançando para o caro leitor as seguintes questões: Há problemas no pais? E se há, a resolução e satisfatória? Há distribuição de riquezas?
    Importa-me referenciar sobre o que eu penso sobre a distribuição de riqueza- ” A distribuição da riqueza e para mi dar oportunidade os outros”. Acho que não podemos olhar a Renamo como transgressor da PAZ, lembremo-nos que ele sim partilhou essa PAZ durante muito tempo com os irmãos Moçambicanos. E o que e que recebeu em troca! Foi – Partidarização das instituições do Estado e os seus funcionário; benefícios só para membros do partido; Em tudo que e do estado que o povo conta como seu único recurso e um biznesse. No entanto não fiquemos iludidos sobre a soberania do Estado, que sendo pode desarmar a Renamo. Não, assim não, soberano e o povo, esse povo que esta insatisfeito. Só para elucidar-vos quem faz a guerra não e quem começa, bem sabemos que existem muitos países do acidente que estão de olhos nas nossas mais recentes descobertas de riquezas naturais. Lembremo-nos que alem das empresas que se encontram a explorar há tantas outras que não passaram do concurso, esses ainda podem ter esperança de um ganhar…! Um olhar ao cérebro do estado – que esta consciente de que a Constituição da Republica foi escrita pelos homens para acomodar os interesses comuns de acordo com a necessidade do tempo, hoje se diz que não se pode alterar a constituição dum momento para outro= ” interesse individual”. Ainda para o cérebro do Estado- acomode, crie condições para que hajam províncias autónomas, ainda que não seja nesse mandato, mas podemos começar a prepara agora para quando chegar a vez estarem todas condições criadas. Isso não e impossível e só ter vontade. E quando tiverdes vontade chame a mente do povo ” Sr. Djakhama” e o diga meu irmão: vamos começar agora a criar condições para províncias autónomas no próximo mandato. E tenha coragem suficiente para chamar atenção aos deputados sobre a sua missão dentro da casa do povo, que estes deixem as suas famílias em paz sem ataca-las com palavrões e passem a vigiar, supervisionar e exigir para que o governo do dia cumpra com as suas obrigações sem olhar para sua cor politica.

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